sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

PAP sobre educação inclusiva

Autor: Aliane  Jaqueline da costa Souza
Orientador:  Pofessora: Andréia
Tutoras: Professora  Gislane

A Educação Especial, no contexto da Política Nacional da Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, perpassa todos os níveis de ensino da educação básica ao ensino superior.
O propósito da  maior da realização do curso e adquirir  conhecimentos específicos de Educação Especial,  mais precisamente sobre o atendimento Educacional  Especializado  na sala de recursos multifuncionais(AEE ),  que é um serviço da Educação Especial que identifica , elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola comum e fora dela.
A escola como instituição criada para proporcionar a formação integral do indivíduo, precisa agir em consonância com o contexto da realidade na qual está inserida, respeitando as especificidades dos indivíduos que a constituem, ou seja, a escola passa a ser entendida como uma instituição social capaz de formar cidadãos críticos e participativos. Diante de tudo isto, as instituições de ensino vêm sendo aconselhadas a repensar seu papel pedagógico-social, no sentido de acompanhar a dinamicidade transformacional sofrida pelo mundo, ou seja, tornando-se flexível a estas mudanças.






A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Expedito Corrêa Moreira, situada no bairro do Curaxi, na cidade de Monte Alegre atualmente conta com 333 alunos regularmente matriculados, sendo somente 3 alunos inclusos no ano letivo de 2011,  sendo uma aluna cadeirante na educação infantil,  os outros dois  com problemas mentais um na  3ª  e outro na 4ª série,  a escola não dispõe da  sala de recursos multifuncional , que é um espaço organizado preferencialmente em escolas comuns das redes de ensino para a realização do AEE. Nas salas de recursos, os  professores (prepara o aluno para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares.; visa o melhor desempenho na atuação dos docentes e consequentemente na formação educacional dos educandos. A organização interna da escola adequa-se ao espaço físico disponível  e existente.
Trabalho não se confunde com atividades de reforço escolar
Diferentemente do que muitos pensam, o foco do trabalho não é clínico. É pedagógico. Nas salas de recursos, um professor (auxiliado quando necessário por cuidadores que amparam os que possuem dificuldade de locomoção, por exemplo) prepara o aluno para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares. “Se for necessário atendimento médico, o procedimento é o mesmo que o adotado para qualquer um: encaminha-se para um profissional da saúde. Na sala, ele é atendido por um professor especializado, que está lá para ensinar”, diz Rossana Ramos, especialista no tema da Universidade Federal de Pernambuco.
Os exemplos de aprendizagem são variados. Estudantes cegos aprendem o braile para a leitura, alunos surdos estudam o alfabeto em Libras para se beneficiar do intérprete em sala, crianças com deficiência intelectual utilizam jogos pedagógicos que complementam a aprendizagem, jovens com paralisia descobrem como usar uma prancheta de figuras com ações como “beber água” e “ir ao banheiro”, apontando-as sempre que necessário. “Desenvolver essas habilidades é essencial para que as pessoas com deficiência não se sintam excluídas e as demais as vejam com normalidade”, diz Maria Teresa Mantoan, docente da faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das pioneiras no estudo da inclusão no Brasil.

HORA DE CONTAR. Alunos com deficiência intelectual estudam numeração associando placas a faces do dado.
Também vale lembrar que o trabalho não é um reforço escolar, como ocorria em algumas escolas antes de a nova política afinar o público-alvo do AEE. “Era comum ver nas antigas salas de recursos alunos que apresentavam apenas dificuldade de aprendizado. Hoje, a lei determina que somente quem tem deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades seja atendido nesses ambientes”, afirma Maria Teresa. Com o foco definido, o professor volta a atenção para o essencial: proporcionar a adaptação dos alunos para a sala comum. Cada um tem um plano pedagógico exclusivo, com as atividades que deve desenvolver e o tempo estimado que passará na sala.
Para elaborar esse planejamento, o profissional da sala de recursos apura com o titular da sala regular quais as necessidades de cada um. A partir daí (e por todo o período em que o aluno frequentar a sala de recursos), a comunicação entre os educadores deve ser constante. Se o docente da turma regular perceber que há pouca ou nenhuma evolução, cabe a ele informar o da sala de recursos, que deve modificar o plano. Outra atitude importante é transmitir o conteúdo das aulas da sala regular à de recursos com antecedência. “Se a turma for aprender operações matemáticas, é preciso preparar o aluno com deficiência visual para entender sinais especiais do braile”, exemplifica Anilda de Fátima Piva, professora de uma sala de recursos na EMEF João XXIII, em São Paulo.

NOVA HABILIDADE (esq.) Usando talheres adaptados, estudantes com deficiência física ganham autonomia FALAR COM AS MÃOS (dir.) Aprender Libras é umas das principais atividades de AEE para alunos com deficiência auditiva
No fim dos anos 1990, modelos distintos de salas de recursos chegaram ao Brasil. Algumas cidades começaram a montar suas próprias configurações, sem que os especialistas tenham eleito até agora um padrão ideal. Para Daniela Alonso, psicopedagoga especialista em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita – Educador Nota 10, a diversidade é positiva. “Como a proposta desses ambientes é nova, ter mais de um modelo é importante. Após algum tempo de experiência, aí, sim, pode haver consenso”, defende.
Em linhas gerais, é possível agrupar as diversas salas existentes em dois tipos. No primeiro, há recursos para atender a todas as deficiências. É o modelo defendido pelo Ministério da Educação (MEC) por meio das chamadas salas multifuncionais, instaladas a pedido de redes municipais ou estaduais (segundo dados oficiais, são 5,5 mil em funcionamento). O argumento principal é evitar deslocamentos e fazer com que todos os alunos com deficiência de um bairro ou comunidade sejam atendidos no mesmo local – cada sala tem estrutura para dez estudantes. “Isso tem a vantagem de aproximar a família da vida escolar dessas crianças. Os pais passam a ter mais informações sobre como auxiliar seus filhos na busca por autonomia”, afirma Maria Teresa.

NOVA HABILIDADE (esq.) Usando talheres adaptados, estudantes com deficiência física ganham autonomia FALAR COM AS MÃOS (dir.) Aprender Libras é umas das principais atividades de AEE para alunos com deficiência auditiva
A segunda perspectiva é realizar o AEE por deficiência, como ocorre na cidade de São Paulo. Não há grandes diferenças em relação à infraestrutura – as maiores distinções dizem respeito à formação do professor (leia o quadro abaixo). “No curso, damos ao educador uma formação específica na área em que ele vai atender. Oferecemos uma visão geral de todos os tipos de deficiência, mas ele se especializa em uma única”, diz Silvana Drago, assistente técnica de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. No caso paulistano, as salas de recursos também ocupam espaço nas escolas regulares, e os alunos recebem transporte para o polo mais próximo que contemple sua deficiência.
Outras cidades experimentam uma combinação dos dois modelos para conseguir ampliar o atendimento. É a opção de Fortaleza. Por lá, de acordo com as previsões oficiais, até o fim de 2010 a rede receberá o reforço de 58 salas do programa do governo federal (hoje, são 105 salas próprias da prefeitura). O tempo vai dizer qual o melhor modelo e se será necessário optar por um. “Não sabemos ainda como esse processo vai se encaminhar, mas o momento é de otimismo”, afirma Daniela. “Antes, faltavam iniciativa e oferta de recursos para AEE. Agora, esses dois fatores já existem.”
O desafio da (boa) formação específica
Por mais que os equipamentos das salas de recursos sejam importantes, é a atuação do professor que tem mais impacto na aprendizagem. Entre as responsabilidades do educador propostas pela nova lei, estão a criação de um plano pedagógico específico para cada aluno e a elaboração de material. “Nesse sentido, o caminho para uma inclusão efetiva é a formação”, afirma Rossana Ramos.
O tipo de formação varia de acordo com o modelo de AEE adotado pela rede. Na proposta do MEC, o curso é a distância, dura 400 horas e aborda todas as deficiências. “A metodologia é a do estudo de caso, em que os participantes investigam a melhor conduta para cada aluno”, explica Claudia Pereira Dutra, secretária de Educação Especial do MEC. Na cidade de São Paulo, por outro lado, a ênfase é na deficiência em que o professor vai atuar. No curso, presencial, o conteúdo é específico por deficiência. Por exemplo, o professor que precisa trabalhar com cegos aprenderá braile e o uso de aparelhos de apoio. Para Daniela Alonso, a formação ainda está longe do ideal. “É uma medida emergencial para atender à demanda das salas. Tem sido útil para divulgar o tema, mas precisa melhorar.” Uma das maiores necessidades é ampliar o espaço para a prática. “Não há nenhum programa de estágio, o que seria essencial”, finaliza.
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   Visão
•    Ser um espaço que possibilite o desenvolvimento pleno dos educandos, disponibilizando instrumentos para que eles desenvolvam as suas potencialidades, respeitando suas múltiplas dimensões.


Objetivo Geral:
* Contribuir para a formação de cidadãos capazes de serem participativos na sociedade, de acordo com as suas aptidões, compreendendo a importância da educação e da sua gestão na formação profissional e humana.

Objetivos Específicos:
* Desenvolver o ensino cooperativo e socializador na escola para que todos se sintam co-participantes do processo educacional;
* Propiciar estruturas de funcionamento que viabilize desenvolvimento de ações que influenciem no aproveitamento escolar;
* Realizar encontros de capacitação para os docentes;
* Participar das reuniões com a comunidade local para estreitar laços de parceira;
* Desenvolver no educando raciocínio lógico e senso humanitário.

JUSTIFICATIVA
Vivemos em uma sociedade em que as mudanças acontecem de forma constante e rápida, sendo complexas e difíceis de acompanhar. Essas transformações ocorrem em escala mundial e são decorrentes de acontecimentos e processos como: paradigmas produtivos, revolução tecnológica, exclusão social, crise moral e ética, dentre outros. Diante de tudo isto, as instituições de ensino vêm sendo aconselhadas a repensar seu papel pedagógico-social, no sentido de acompanhar a dinamicidade transformacional sofrida pelo mundo, ou seja, tornando-se flexível a estas mudanças.
    Tudo isso nos faz perceber que a escola deixou de ser o único espaço de difusão e construção do conhecimento, pois há agora a necessidade de valorização e reconhecimento da educação informal e da formação assistemática, rompendo o paradigma de que somente na escola há educação e formação. Assim, a escola, como instituição criada para proporcionar a formação integral do indivíduo, precisa agir em consonância com o contexto da realidade na qual está inserida, respeitando as especificidades dos indivíduos que a constituem, ou seja, a escola passa a ser entendida como uma instituição social capaz de formar cidadãos críticos e participativos.
Vale ressaltar que é de suma importância  a Proposta Pedagógica da escola, pois a partir dela teremos embasamento do que pretendemos, na qual está contido todos os objetivos voltados para desenvolver as potencialidades dos discentes, no campo cognitivo, físico e social, com intuito de formar cidadãos críticos, participativos e conscientes do importante papel que terão a desempenhar em favor de si e de seus semelhantes. 


3- DIAGNOSTICO:
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Expedito Corrêa Moreira possui:

01 Computador;
01 Impressora;
01 Caixa amplificada;
01 Maquina datilográfica elétrica
02 Microssistens;
02 Microfones;
01 Aparelho de DVD;
100 Dvds;
02 Televisões;
01 Antena parabólica
14 Ventiladores de teto;
02 Mimeógrafo;
147 Carteiras;
32 Cadeiras pequenas em madeira (sala da educ. infantil)
08 Mesas pequenas em madeira (sala da educ. infantil)
01 Armário em madeira de lei com 2 portas (educ. infantil)
04 Estantes vazadas em madeira de lei (salas de aula)
05 Mesas para o Professor;
05 Cadeiras para o Professor;
05 Quadros de giz;
01 Caixa d’água 2000 litros;
01 Bomba elétrica;

COPA E COZINHA
01 Freezer de 02 portas;
01 Geladeira capacidade para 280 litros
01 Fogão industrial com 04 bocas;
01 Bebedouro industrial;
01 Liquidificador industrial;
01 Filtro  de água
04 Mesas de refeitório com  2 bancos (cada) em madeira de lei
01 Papelão  (tachos) de 50 litros;
02 Escorredores médios;
04 Tachos médios;
03 Frigideiras;
01 Panela de pressão de 20 litros;
01 Panela de pressão de 10 litros;
03 Panelas de alumínio media
02 Facas de cozinha;
01 Colher de pau;
01 Concha grande;
05 Copos de vidro;
01 Pirex médio;
72 Colheres de plástico
70 inox
11 facas inox
01 Porta talheres;
148 Pratos de vidro para merenda
12 Pratos de plástico para merenda
39 Tigelas de plástico para merenda
165 Copos de plástico para merenda
22 Pires;
06 Xícaras
01 jogo de xícaras para cafezinho
01 Garrafa Térmica para café (750ml);
01 Garrafa Térmica para água (2 litros);
02 Bandejas de alumínio
01 Tigela de vidro com tampa
03 Formas de alumínio
01 jogo de tigelas (4unid.) Tapaware
03 Botijas de gás;
02 Baldes grandes com tampa (50 litros);
01 Baldes pequenos de alumínio;
02 Baldes pequenos de plástico;
01 Bacia de alumínio
01 Bacia de plástico
01 Saleiro;
01 Lixeira;
01 Terçado;
01 Vassouras de ferro;
 01 Armário em madeira de lei (4 portas e 2 gavetas);
01 Prateleira de madeira;
01 Armário de parede 3 portas em madeira de lei
01 Mesa grande em madeira de lei
01 Mesa pequena em madeira de lei
04 Cadeiras em madeira de lei

SALA DOS PROFESSORES
01 Mesa grande em polipropileno
01 Estante confeccionada em madeira de lei com 22 portas
01 Bebedouro elétrico
06 Cadeiras giratórias em polipropileno almofadadas com encosto
03 Cadeiras fixas em polipropileno almofadadas e encosto

SECRETARIA
01 Estante de ferro vazada;
02 Arquivos de ferro (5 gavetas);
01 Armário de ferro com 2 portas
04 Mesas escrivaninhas em polipropileno com 2 gavetas
01 Mesa para computador em polipropileno
05 Cadeiras giratórias em polipropileno com assento almofadado e encosto
01 Banco com 3 lugares em polipropileno, assento almofadado e encosto
01 Quadro de avisos
01 Cazinha de leitura
02 Estantes móveis em madeira de lei

DIRETORIA
01 Mesa escrivaninha com 2 gavetas
01 Cadeira giratória em polipropileno
03 Estantes de ferro vazadas
03 Armários em madeira de lei com 2 portas

- Abastecimento de água na escola.

O abastecimento de água na escola é fornecido pela COSANPA – Companhia de Saneamento do Estado do Pará, o qual distribui a água para todas as dependências da escola.

- Fornecimento de energia da escola.

O abastecimento de energia da escola é feito pela Rede Celpa, que garante o bom fornecimento dos equipamentos tecnológicos.

- Abastecimento de Gêneros Alimentícios
Os gêneros alimentícios que garantem a alimentação escolar são fornecidos pelo DEMAE – Departamento Municipal de alimentação escolar.

– Destinação do Lixo da Escola.

A Escola Expedito Corrêa Moreira recolhe o lixo diariamente pelo coletor da Prefeitura Municipal.


3.5 – Caracterização da gestão da Escola: (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Organizações Internas, Programas, Projetos, etc...)

A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Expedito Corrêa Moreira, atualmente conta com Conselho Escolar que diretamente está envolvido com as situações administrativas e educacionais da instituição, visando o melhor desempenho na atuação dos docentes e consequentemente na formação educacional dos educandos.
 A organização interna da escola adequa-se ao espaço físico disponível de acordo com as necessidades e ao corpo administrativo existente. Quanto a legalização, a mesma está autorizada para o funcionamento para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. As famílias dos alunos da referida escola de acordo com as condições de cada uma entre 60% a 65% contam com o programa do Governo Federal como Bolsa Família, e do governo Municipal PETI (Programação de Erradicação do Trabalho Infantil). A instituição conta com o Programa de Inclusão Digital (Parceria com a Secretaria de Assistência e Inclusão Social), ainda com o Programa do PDDE, o qual de certa forma é seu sustentáculo financeiro, juntamente com as campanhas realizadas pela escola.
A Escola Expedito Corrêa Moreira desenvolveu projetos educacionais voltados para o desenvolvimento educacional, social e cultural dos educandos, possibilitando, dessa forma o desenvolvimento integral do cidadão e com isso, formando um cidadão atuante, critico sensível, solidário e transformador da sociedade na qual está inserido. Dentre esses projetos destacam-se: Festival do Camarão, jogos Olímpicos, Mãe Amiga, Dançando São João no Expedito e Reforço Escolar.
Em 2009 a Escola foi contemplada com o PDE-ESCOLA, que disponibilizará recursos para serem investidos na qualidade do Ensino, possibilitando a diagnosticar os problemas existentes, e mostrando possíveis soluções para combatê-los.

3.6 – Corpo Funcional.   
Obs: (digitar os nomes dos funcionários, formação e turmas a qual fazem parte, pelo menos dos últimos 2 anos)

 A Escola Expedito Corrêa Moreira conta com um corpo técnico administrativo composto por:

ANO    TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS    FORMAÇÃO
2007    01 – GESTOR    PEDAGOGO
    01 – VICE – DIRETOR    PEDAGOGO
    01 – SECRETÁRIA    PEDAGOGO (cursando)
    01 – AUXILIAR    ENSINO MÉDIO
2008    01 – GESTOR    PEDAGOGO
    01 – VICE – DIRETOR    PEDAGOGO
    01 – SECRETÁRIA    PEDAGOGO (cursando)
    01 – AUXILIAR    ENSINO MÉDIO
2009    01 – GESTOR    PEDAGOGO
    01 – VICE – DIRETOR    PEDAGOGO
    01 – SECRETÁRIA    PEDAGOGO (cursando)
    01 – AUXILIAR    ENSINO MÉDIO

ANO    SÉRIES    DOCENTES    FORMAÇÃO
2009    ED. INFANTIL    02 - PROFESSORES    ENSINO MÉDIO
    ED. INFANTIL    02 - PROFESSORES    PEDAGOGO
    1ª    01 – PROFESSOR    PEDAGOGO
    1ª    01 – PROFESSOR    BIOLOGIA (cursando)
    2ª    01 – PROFESSOR    PEDAGOGO
    2ª    01 – PROFESSOR    FILOSOFIA
    3ª    01 – PROFESSOR    PEDAGOGO
    4ª    01 – PROFESSOR    PEDAGOGO
        01 - PROFESSOR    EDUCAÇÃO FÍSICA

ANO    EQUIPE DE APOIO    FORMAÇÃO
2009    05 - MERENDEIRAS    ENSINO MÉDIO
    01 – ASSISTENTE ESCOLAR    ENSINO FUNDAMENTAL
    02 – VIGIAS    ENSINO MÉDIO
O corpo docente da Escola Expedito Corrêa Moreira no ano de 2009está composto por 10 professores, os quais têm formação em Licenciatura Plena em Pedagogia e em áreas especificas, como: Biologia, Filosofia e Educação Física.
- Perfil do Corpo docente e administrativo.

O corpo administrativo da escola é composto por um diretor Aliane Jaqueline da Costa Souza, uma vice diretora Ruth Marcela Batista Coutinho, uma secretária Marcione Cristina Nemer Medeiros, uma auxiliar de secretária Silvia Barros dos Santos.
O corpo docente é composto por dez professores, sendo que sete possui graduação de nível superior que são Agassis Feitosa da Silva, Elizeu Martins de Magalhães, Gese Meireles de Magalhães, Josinelbia Silvana Maia Barros, Joycilene Bacelar Bessa, Maria Moreira Leal de Araújo, Vera Maria Macedo Batista, um ainda esta cursando a graduação de nível superior que é Dirlene Assunção Fonseca e dois possuem apenas o magistério que são Maria Adélia Palmeira da Silva e Maria Rafael Ribeiro.
O corpo de apoio é composto por cinco agentes de serviços gerais que são Célia Maria Maranhão Mota, Dinair Almeida de Souza, Márcia Meireles da Silva, Melri Fabiane de Aviz Fraia e Silvanira da Silva Palha, um assistente escolar Juraci de Oliveira Pinto, e dois agentes de vigilância que são Lélio Ciro Oliveira Figueira e Raimundo Broni da Rocha Filho.
A referida está atuando cento e nove alunos de educação infantil e cento e noventa e seis alunos de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries, totalizando trezentos e cinco alunos. No ano de 2009 funciona: 01 Turma de Pré I, 01 Turma de Pré II, 02 Turmas de Pré III, 02 Turmas de 1ª série, 02 Turmas de 2ª  série, 01 Turma de 3ª série e 01 de 4ª série.

Obs: repassar a tabela com o aproveitamento dos alunos nos últimos 2 anos (PDE)
   
Marco Político ou Filosófico - Compreendendo a educação como um processo permanente de formação do ser humano como ser histórico, político e social, a Escola Expedito Moreira, fundamenta-se em uma filosofia humanitária e entende a pessoa como ser histórico, capaz de construir, reconstruir e modificar o meio em que vive. Segundo Lara (2003, p. 29)

No ser humano, tudo é contínuo movimento. Seu mundo não existe, devém, isto é, não há como imaginar um mundo pronto, acabado, definido para a humanidade. A própria maneira de ser das pessoas humanas se modifica continuamente.
    Diante disso, a Escola Expedito Moreira compromete-se a ser um espaço educativo de resgate e preservação dos valores e princípios construídos historicamente para nortear uma sociedade justa, humana e solidária. Para tanto, deve-se desenvolver e cultivar os princípios norteadores da formação humanitária, como: a solidariedade, o respeito mútuo, a honestidade, a ética, a humildade e a cooperação.

Marco Pedagógico ou Operacional.

Seguindo as exigências e normatizações exigidas pelo Regimento Escolar das Escolas Públicas Estaduais de Educação Básica (2005), este documento da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Expedito Corrêa Moreira, tem como objetivo nortear as ações pedagógicas do corpo docente e melhorar a qualidade de ensino de Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. Identificando de acordo com perfil da clientela atendida neste educandário essa proposta tem como pressuposto a tendência pedagógica liberal com ênfase na Pedagogia Renovada Progressivista considerando que esta tendência procura adequar as necessidades do aluno ao meio social, considera as experiências e que, para esta, aprender é uma descoberta. As metodologias de ensino serão eficazes, os processos avaliativos mais condizentes a realidade dos alunos, tendo como base a visão e missão da escola.
Tal planejamento, durante o ano de 2009, compreenderá a visão política de organização e sistematização de Ensino da Comunidade Escolar. Ressaltamos neste sentido os princípios e fins que regem a Educação para esclarecer nosso compromisso com este processo.
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – Pluralismo de idéias de concepções pedagógicas;
IV – Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V – Gestão democrática e participativa;
VI – Valorização do profissional e de educação;
VII – Garantia de padrão de qualidade;
VIII – Valorização da experiência extra escolar;
IX – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sócias.

(Regimento; Título II, cap. I. 2005 p. 6-7)

A escola adota a concepção de que o currículo é uma ferramenta de cunho político e ideológico, onde, se podem definir ações para a formação do educando, a qual se pressupõe que o currículo requer um saber sistematizado indispensável à construção crítica da realidade, partindo das experiências de vida dos educandos.
Os conteúdos curriculares serão apresentados de acordo com a organização pedagógica, pois o mesmo é ordenado pela prática de vida dos educandos, quer no âmbito da sala de aula ou além desta. Sendo assim, será organizado por série em conformidade com a necessidade local.
Todo currículo pressupõe a construção de saberes e apreensão critica cultural de manifestações culturais, trabalho, conhecimento cientifico e senso comum. É condição necessária para a eficácia do mesmo sua construção coletiva e a busca constante do desenvolvimento sustentável e ético, respeitando as especificidades regionais.
 Os PCNS (1997) apresentam um modelo curricular flexível o qual sugere uma base nacional comum. Em nosso município não deveria ser diferente, como por exemplo, caracterizar alem dos conhecimentos básicos de cada componente curricular um perfil e um contexto naturalmente local, sistematizado de forma fácil e disciplinadora.
O art. 26 da LBD reafirma o pressuposto acima relacionado e ainda esclarece que:
“[...] Os currículos do ensino fundamental e ensino médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por parte diversificada, exigidas pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (LDB, 1999, p. 204 e 205).
O mesmo artigo, em seu parágrafo primeiro, afirma que são componentes curriculares obrigatórios o estudo da língua portuguesa, da matemática, do conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social política brasileira, em especial. Já na LDB por comentada por PILETTI (1995) sugere como base nacional comum cinco disciplinas indispensáveis a formação geral do cidadão: Ensino da Língua Portuguesa incluindo essas literatura nacionais,  Ensino da Matemática; Ensino das Ciências (mundo físico e natural); Ensino da Historia e Geografia em especial do Brasil.
A mesma lei esclarece que alem das cinco das cinco das matérias citadas incluem-se mais quatro: Ensino da Arte, Educação Física, o Ensino Religioso e Língua Estrangeira. Este último componente curricular das escolas publica municipal ainda não foi contemplado nas séries iniciais.
Esta lei afirma ainda a respeito das diretrizes da educação básica que é importante a difusão dos valores fundamentais ao interesse social como os direitos, deveres, participação social, orientação para o trabalho e oportunizando experiências educativas formais e não formais. “[...] Não haverá uma matéria de orientação para o trabalho, outra que trate dos direitos e deveres, dos cidadãos, uma terceira que difunda os valores fundamentais ao interesse social, e assim por diante [...]” (PILETTI, 1999, p.83)
Assim como não há disciplina que venha tratar de forma isolada um assunto especifico nas séries iniciais nas Escolas Públicas, também não há um docente com exceção do professor de Educação Física que venha ministrar cada disciplina separadamente. Apenas um docente desenvolve todas as disciplinas trabalhando assim na formação dos alunos e na personalidade deles de forma globalizada.
A orientação didática escolhida para atender a demanda educacional enfatiza a realidade do aluno da comunidade local, considerando como construtor do conhecimento em interação com o meio, o professor é mediador. Para a efetivação desta proposta trabalha-se com a aplicação de projetos interdisciplinares, pesquisas, oficinas, aulas expositivas, debates entre outros.

A metodologia avaliativa não é dissociada do projeto pedagógico, em que esta se insere. A avaliação assume uma perspectiva de conduzir o aluno a uma formação crítica ética, de responsabilidade para viver em sociedade, por isso a escola adota a avaliação formativa e de processo que prima pelos aspectos qualitativos do ensino e da aprendizagem, na observação da transformação do educando do momento inicial até o momento final do processo quando é feita a avaliação formativa, buscando alcançar os objetivos propostos na matriz curricular.

 - Marco Situacional.

Caracterização histórica, geográfica e sócio-econômica.
A Escola Expedito Corrêa Moreira foi fundada no dia 14 de julho de 1981, sob a gestão do então Prefeito Sr.Antonio Moreira, sendo sua primeira gestora a Professora Maria de Jesus Pinheiro dos Santos, iniciou com Ensino Fundamental de 1ª a 2ª séries, composta por 88 alunos, sendo que os primeiros funcionários do corpo docente foram as professoras Maria das Graças Ferreira, Maria do Nascimento Barros, Odete de Souza Macedo, Ildete B. Albarado e fazendo parte corpo de apoio as agentes de serviços gerais Oneide Brone e Mêre Albarado Cordeiro. A escola possuía apenas duas salas de aula, funcionando em dois turnos e uma secretaria, tendo como patrono o Sr. “Expedito Corrêa Moreira”
A mesma iniciou com prédio próprio localizado na Rua José Pereira Braga, s/n, bairro do Curaxi. Está inserido em uma Comunidade onde o poder aquisitivo é baixo, localizado na periferia da cidade onde 20% das famílias é analfabeto, 50% tem o Ensino Fundamental e 30% o Ensino Médio.

3.7 – Problemática Atual.

O problema constatado na prática administrativa e pedagógica da “Escola Construindo o Futuro” lista-se nos pontos fundamentais que são:

1. Repetência;
2. Indisciplina;
3. Falta de habilidade na leitura;
4. Distorção idade-série
5. Ausência dos pais no processo ensino-aprendizagem.

a) Pontos Fortes:
* A qualificação dos professores.
* A existência do conselho escolar, direcionado para uma gestão democrática.
* O trabalho coletivo dos professores, o relacionamento entre a escola e a família.
* O dinheiro direto na escola PDDE que é administrado pelo Conselho Escolar de acordo com as necessidades e prioridades eleitas pela Comunidade. Também conta recursos oriundos de eventos e vendas internas que servem para custear pequenas despesas advindas do cotidiano.

b) Pontos Fracos:
* A ausência de uma biblioteca, uma sala informatizada, um grêmio estudantil, e uma quadra poliesportiva que iria melhorar a integração dos alunos, transformando-os em seres intelectualmente ativos na sociedade.
* Ausência de Coordenador Pedagógico para orientar os professores.
* Índice de repetência e evasão de alunos.
* Ausência dos pais na aprendizagem

c) Ponto de Apoio:
* Conselho Tutelar que contribuir na educação de adolescentes e jovens orientando os pais para uma melhor disciplina de seus filhos.
* Secretaria de Saúde que atende as necessidades de saúde e odontológicos.
* Delegacia de Policia que contribui para a segurança da escola.
* O Comercio também contribui.
* Semec
* Secretaria de Assistência E Inclusão Social (através dos Programas)
* Paróquia
* Associação Comunitária do Bairro de Curaxi
*PDE-ESCOLA 2009

 7 - ESTRATÉGIAS:
* Garantir qualidade no processo ensino-aprendizagem dos discentes no que concerne á área educacional e cultural;
* Acompanhar atentamente a freqüência de alunos e professores, no intuito de contribuir para que ocorra uma educação de qualidade;
* Promover ações que viabilizem a integração de toda a comunidade escolar;
* Os conteúdos curriculares serão desenvolvidos em conformidade com a realidade de mundo do educando e o contexto social no qual está inserido.
* As ações pedagógicas implementadas no contexto escolar deverão está fundamentadas na gestão democrática.

 8 – AÇÕES:
Incentivar os alunos a ter um maior desempenho nas atividades escolares;
* Realizar reuniões pedagógicas periódicas com os docentes, pais ou responsáveis;
* Sensibilizar toda a comunidade escolar por meio de reuniões, seminários e palestras sobre educação especial e inclusiva;
* Promover aos alunos mini-projetos usando temas transversais;
* Promover encontros pedagógicos para a troca de experiência e estudo de novas técnicas de aprendizagem;
* Tornar o planejamento da escola mais participativo e alinhado ao plano de aula.


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